terça-feira, 27 de novembro de 2007
Ilustrações: Bill Sienkiewicz
Sem muita conversa, mais ilustrações sensacionais, dessa vez de Bill Sienkiewicz. Clique na imagem e navegue pelo menu do site.
Ofertas: Matéria prima para Artesanato / Desenho, Lápis de cor, Papéis
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Marcadores: Imagens
As 10 desordens mentais mais bizarras
Você se acha louco? Pense duas vezes, então.
Texto originalmente publicado no A Grande Abobora.
10. Síndrome de Estocolmo
A síndrome de Estocolmo ocorre em pessoas seqüestradas que, após o término da situação de risco pela qual passaram, começar a nutrir um certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores. Também há casos registrados desta síndrome em mulheres que apanham dos maridos, estuprados e crianças abusadas.
Esta desordem ganhou seu nome após um assalto a banco em Estocolmo, na Suécia, onde os reféns, apesar de passarem sob domínio dos bandidos do dia 23 ao dia 28 de agosto de 1973, pediam que a polícia os libertasse e se recusavam a testemunhar contra.
9. Síndrome de Lima
O oposto da Síndrome de Estocolmo: neste caso, os bandidos têm extrema compaixão pelas vítimas.
Ganhou este nome após a crise na embaixada japonesa em Lima, no Peru, entre 26 de dezembro de 1996 e 22 de abril de 1997. Os membros do Tupac Amaru tomaram como reféns os convidados de uma festa promovida na casa do embaixador japonês no Peru. Entre os reféns encontravam-se diplomatas, membros do governo e militares.
Depois de meses de negociações infrutíferas, os reféns foram libertados por militares peruanos, embora um refém tenha sido morto.
8. Síndrome de Diógenes
Diógenes foi um filósofo grego que vivia em um barril pregando ideais de animalismo e niilismo.
Esta síndrome é caracterizada por extremo negligenciamento, tendências reclusivas e acumulação compulsiva, algumas vezes de animais. É encontrada principalmente em pessoas mais velhas e é associada à senilidade.
7. Síndrome de Paris
É uma síndrome exclusiva de japoneses, que piram ao chegar nesta cidade. Dos milhões que visitam Paris todo ano, aproximadamente uma dúzia sofre deste problema e precisa ser levado de volta ao Japão.
Isto ocorre basicamente devido a um grande choque cultural. Alguns turistas que chegam à cidade são incapazes de dissociar a visão utópica que tem de Paris, como aquela vista em filmes como Amélie Poulain, da realidade de uma grande metrópole.
Se um dos portadores da síndrome encontra um garçom mal-educado, por exemplo, ele se força a guardar a raiva para si e acaba sofrendo uma fadiga mental muito grande.
6. Síndrome de Stendhal
Esta doença psicossomática causa taquicardia, tonturas, confusão e até mesmo alucinações em quem a tem e é exposto a artes. Os ataques ocorrem especialmente se a arte é muito bonita ou se há muitas obras reunidas em um mesmo local.
Esta desordem tem este nome em homenagem ao escritor francês Stendhal, que descreveu estas sensações em um livro, após visitar Florença, na Itália.
5. Síndrome de Jerusalém
Síndrome de Jerusalém é o nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo idéias obsessivas com religião, delírios ou outras experiências psicóticas desencadeadas por (ou que levam a) uma visita a Jerusalém. Não é exclusiva de uma religião, podendo afetar tanto judeus quanto cristãos.
Esta perturbação surge enquanto a pessoa está em Jerusalém e causa delírios psicológicos que tendem a se dissipar após algumas semanas. Todas as pessoas que já sofreram disto têm histórico de doenças mentais.
4. Delírio de Capgras
O delírio de Capgras é uma desordem rara na qual uma pessoa acredita que um conhecido seu, muitas vezes o cônjuge ou um parente próximo, foi substituído por um sósia idêntico.
É mais comum em pacientes com esquizofrenia, embora ocorra em pessoas com demência ou que sofreram algum dano cerebral.
A paranóia induzida por esta doença foi utilizada em vários filmes de ficção científica, como Vampiros de Almas, O Vingador do Futuro e Mulheres Perfeitas.
3. Delírio de Fregoli
O oposto do delírio de Capgras. Uma pessoa pessoa com esta desordem acredita que um completo estranho é, na realidade, um conhecido próximo que mudou de aparência ou está disfarçado.
Ganhou este nome graças ao ator italiano Leopoldo Fregoli, conhecido por sua grande habilidade em mudar de aparência durante suas apresentações.
Foi reportado pela primeira vez em 1927, quando uma mulher de 27 anos que acreditava estar sendo perseguida por dois atores que ela freqüentemente assistia no teatro. Ela acreditava que estas pessoas perseguiam-na de perto, tomando a forma de pessoas que ela conhecia.
2. Delírio de Cotard
Esta é uma desordem rara na qual a pessoa acredita estar morta, não existir, estar apodrecendo ou ter perdido todo o sangue e órgãos vitais. Raramente pode incluir delírios de imortalidade.
Foi batizada assim devido a Jules Cotard, neurologista francês que primeiro descreveu a condição, chamando-a de le délirie de négation, em uma palestra em Paris, em 1880.
1. Paramnésia Reduplicativa
A paramnésia reduplicativa é a crença de que um local foi duplicado, existindo simultaneamente em dois ou mais lugares simultaneamente, ou que foi movido para algum outro lugar. Por exemplo, uma pessoa pode não acreditar que está no hospital no qual foi internada, mas sim em um outro hospital, idêntico ao primeiro, mas localizado em outro lugar do país.
O termo paramnésia reduplicatica foi utilizado pela primeira vez em 1903 pelo neurologista tcheco Arnold Pick, para descrever a condição em que se encontrava uma paciente com suspeita de mal de Alzheimer. Esta paciente insistia que havia sido transferida da clínica de pick para outra clínica idêntica à dele, mas localizada em um subúrbio familiar. Para explicar as discrepâncias, ela afirmava que Pick e sua equipe trabalhavam nos dois locais.
Ofertas: Super Interessante, Revólveres de brinquedo, Cartão de memória
Texto originalmente publicado no A Grande Abobora.
10. Síndrome de Estocolmo
A síndrome de Estocolmo ocorre em pessoas seqüestradas que, após o término da situação de risco pela qual passaram, começar a nutrir um certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores. Também há casos registrados desta síndrome em mulheres que apanham dos maridos, estuprados e crianças abusadas.
Esta desordem ganhou seu nome após um assalto a banco em Estocolmo, na Suécia, onde os reféns, apesar de passarem sob domínio dos bandidos do dia 23 ao dia 28 de agosto de 1973, pediam que a polícia os libertasse e se recusavam a testemunhar contra.
9. Síndrome de Lima
O oposto da Síndrome de Estocolmo: neste caso, os bandidos têm extrema compaixão pelas vítimas.
Ganhou este nome após a crise na embaixada japonesa em Lima, no Peru, entre 26 de dezembro de 1996 e 22 de abril de 1997. Os membros do Tupac Amaru tomaram como reféns os convidados de uma festa promovida na casa do embaixador japonês no Peru. Entre os reféns encontravam-se diplomatas, membros do governo e militares.
Depois de meses de negociações infrutíferas, os reféns foram libertados por militares peruanos, embora um refém tenha sido morto.
8. Síndrome de Diógenes
Diógenes foi um filósofo grego que vivia em um barril pregando ideais de animalismo e niilismo.
Esta síndrome é caracterizada por extremo negligenciamento, tendências reclusivas e acumulação compulsiva, algumas vezes de animais. É encontrada principalmente em pessoas mais velhas e é associada à senilidade.
7. Síndrome de Paris
É uma síndrome exclusiva de japoneses, que piram ao chegar nesta cidade. Dos milhões que visitam Paris todo ano, aproximadamente uma dúzia sofre deste problema e precisa ser levado de volta ao Japão.
Isto ocorre basicamente devido a um grande choque cultural. Alguns turistas que chegam à cidade são incapazes de dissociar a visão utópica que tem de Paris, como aquela vista em filmes como Amélie Poulain, da realidade de uma grande metrópole.
Se um dos portadores da síndrome encontra um garçom mal-educado, por exemplo, ele se força a guardar a raiva para si e acaba sofrendo uma fadiga mental muito grande.
6. Síndrome de Stendhal
Esta doença psicossomática causa taquicardia, tonturas, confusão e até mesmo alucinações em quem a tem e é exposto a artes. Os ataques ocorrem especialmente se a arte é muito bonita ou se há muitas obras reunidas em um mesmo local.
Esta desordem tem este nome em homenagem ao escritor francês Stendhal, que descreveu estas sensações em um livro, após visitar Florença, na Itália.
5. Síndrome de Jerusalém
Síndrome de Jerusalém é o nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo idéias obsessivas com religião, delírios ou outras experiências psicóticas desencadeadas por (ou que levam a) uma visita a Jerusalém. Não é exclusiva de uma religião, podendo afetar tanto judeus quanto cristãos.
Esta perturbação surge enquanto a pessoa está em Jerusalém e causa delírios psicológicos que tendem a se dissipar após algumas semanas. Todas as pessoas que já sofreram disto têm histórico de doenças mentais.
4. Delírio de Capgras
O delírio de Capgras é uma desordem rara na qual uma pessoa acredita que um conhecido seu, muitas vezes o cônjuge ou um parente próximo, foi substituído por um sósia idêntico.
É mais comum em pacientes com esquizofrenia, embora ocorra em pessoas com demência ou que sofreram algum dano cerebral.
A paranóia induzida por esta doença foi utilizada em vários filmes de ficção científica, como Vampiros de Almas, O Vingador do Futuro e Mulheres Perfeitas.
3. Delírio de Fregoli
O oposto do delírio de Capgras. Uma pessoa pessoa com esta desordem acredita que um completo estranho é, na realidade, um conhecido próximo que mudou de aparência ou está disfarçado.
Ganhou este nome graças ao ator italiano Leopoldo Fregoli, conhecido por sua grande habilidade em mudar de aparência durante suas apresentações.
Foi reportado pela primeira vez em 1927, quando uma mulher de 27 anos que acreditava estar sendo perseguida por dois atores que ela freqüentemente assistia no teatro. Ela acreditava que estas pessoas perseguiam-na de perto, tomando a forma de pessoas que ela conhecia.
2. Delírio de Cotard
Esta é uma desordem rara na qual a pessoa acredita estar morta, não existir, estar apodrecendo ou ter perdido todo o sangue e órgãos vitais. Raramente pode incluir delírios de imortalidade.
Foi batizada assim devido a Jules Cotard, neurologista francês que primeiro descreveu a condição, chamando-a de le délirie de négation, em uma palestra em Paris, em 1880.
1. Paramnésia Reduplicativa
A paramnésia reduplicativa é a crença de que um local foi duplicado, existindo simultaneamente em dois ou mais lugares simultaneamente, ou que foi movido para algum outro lugar. Por exemplo, uma pessoa pode não acreditar que está no hospital no qual foi internada, mas sim em um outro hospital, idêntico ao primeiro, mas localizado em outro lugar do país.
O termo paramnésia reduplicatica foi utilizado pela primeira vez em 1903 pelo neurologista tcheco Arnold Pick, para descrever a condição em que se encontrava uma paciente com suspeita de mal de Alzheimer. Esta paciente insistia que havia sido transferida da clínica de pick para outra clínica idêntica à dele, mas localizada em um subúrbio familiar. Para explicar as discrepâncias, ela afirmava que Pick e sua equipe trabalhavam nos dois locais.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
10 mitos sobre os Dinossauros
Pensa que sabe tudo sobre os Dinossauros? Então dá uma lida nisto.
Texto originalmente publicado no Algumas bobagens.
Mito 1: Humanos viveram na mesma época que os dinossauros
Isso existe apenas em filmes e livros de ficção. Os últimos dinossauros, com exceção das espécies que evoluíram para aves, foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Os fósseis mais antigos de seres praticamente humanos datam de apenas 6 milhões de anos.
Mito 2: Os mamíferos só evoluíram depois que os dinossauros desapareceram
Há mais de 150 milhões de anos, pequenos mamíferos que pesavam cerca de 2 gramas habitavam o planeta, mas eram pouco representativos se comparados aos répteis gigantes que dominavam tudo.
A evolução dos mamíferos ocorreu nesse período, mas muito lentamente, tanto que a maioria das espécies que existe hoje surgiu apenas depois da extinção dos dinossauros.
Mito 3: Os dinossauros sucumbiram porque os mamíferos comiam seus ovos
Os ninhos dos dinossauros sem dúvida eram vulneráveis, mas os principais predadores dos ovos eram dinossauros menores. Os mamíferos que viviam nessa época eram pequenos demais para comer ovos tão grandes.
Mito 4: O impacto de um asteróide dizimou sozinho todos os dinossauros
No que hoje é a Península de Yucatan, México, há uma cratera de 180 quilômetros de largura que provavelmente surgiu como resultado da queda do asteróide responsável pelo fim dos dinossauros. Entretanto, isso não aconteceu imediatamente após a colisão.
Acredita-se que, de início, apenas os animais próximos à zona de impacto morreram. Mas as conseqüências da queda do asteróide em nosso planeta foram devastadores: maremotos gigantescos, chuvas extremamente ácidas (talvez com acidez tão forte quanto a do ácido sulfúrico encontrado em baterias de carro - com pH próximo a 1,5) e nuvens de poeira que escureceram e esfriaram o globo durante meses ou mesmo décadas.
Outra teoria sugere que o número de dinossauros já vinha decrescendo antes do impacto devido à diminuição do nível do mar e das constantes erupções vulcânicas. Ou seja, a combinação desses efeitos à devastadora queda do asteróide provavelmente eliminou os dinossauros.
Mito 5: Os dinossauros foram extintos por não terem sido bem-sucedidos em termos evolutivos
Eles sobreviveram por mais de 150 milhões de anos em nosso planeta, portanto não podem ser considerados mal-sucedidos. Os hominídeos, nossos ancestrais, viveram por apenas 6 milhões de anos, enquanto nossa espécie - o Homo sapiens - surgiu há apenas 200.000 anos. Os dinossauros dominaram o reino animal em sua época, mas foram derrotados pelos efeitos devastadores do asteróide.
Mito 6: Todos os dinossauros morreram há 65 milhões de anos
As aves surgiram cerca de 150 milhões de anos atrás. A maioria dos especialistas acredita que elas evoluíram de pequenos dinossauros predadores que, apesar de terem perdido um grande número de indivíduos após o impacto do asteróide, sobreviveram e se multiplicaram após o planeta tornar-se novamente propício a isso. Como nos métodos atuais de classificação dos animais esses precursores das aves são considerados dinossauros, é errado então dizer que todos eles foram extintos de uma só vez.
Mito 7: Os dinossauros eram animais lentos
Até pouco tempo atrás, paleontólogos acreditavam que os dinossauros eram lentos demais em comparação às aves e mamíferos e que por isso perderam a "corrida evolutiva". Porém, estudos recentes não encontraram qualquer evidência disso.
A maioria deles era provavelmente tão móvel quanto grande. Assim como os leões, os dinossauros carnívoros eram predadores ativos que ficavam parados e descansando após se alimentar.
Estudos realizados no ano 2000 em um fóssil de hadrossauro excepcionalmente bem preservado sugeriram que os dinossauros possuíam corações com 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos), portanto mais poderosos que os da maior parte dos répteis atuais, que possuem 3 cavidades (2 átrios e 1 ventrículo). Com essa descoberta, pode-se comparar o metabolismo dos dinossauros com o dos crocodilianos (únicos répteis atuais que possuem corações com 4 cavidades) e o das aves.
Mito 8: Todos os grandes répteis terrestres pré-históricos eram dinossauros
Os répteis terrestres atingiam 5 metros de comprimento antes do surgimento dos primeiros dinossauros, há 230 milhões de anos. Alguns deles, como os dimetrodontes, que habitaram a América do Norte durante o período Permiano (290 a 240 milhões de anos atrás), eram semelhantes a dinossauros, mas não dinossauros de verdade.
Mito 9: Répteis marinhos, como os plesiossauros e os icitiossauros, eram dinossauros
Vários répteis marinhos evoluíram durante a época dos dinossauros, mas todos os verdadeiros dinossauros eram animais terrestres.
Mito 10: Répteis voadores eram dinossauros
Os pterossauros, bastante conhecidos como "os dinossauros voadores", surgiram logo após os primeiros dinossauros e sucumbiram juntamente com eles. A maioria alcançava o tamanho de um pequeno avião.
No entanto, mesmo sendo parentes próximos, não eram verdadeiros dinossauros.
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Texto originalmente publicado no Algumas bobagens.
Mito 1: Humanos viveram na mesma época que os dinossauros
Isso existe apenas em filmes e livros de ficção. Os últimos dinossauros, com exceção das espécies que evoluíram para aves, foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Os fósseis mais antigos de seres praticamente humanos datam de apenas 6 milhões de anos.
Mito 2: Os mamíferos só evoluíram depois que os dinossauros desapareceram
Há mais de 150 milhões de anos, pequenos mamíferos que pesavam cerca de 2 gramas habitavam o planeta, mas eram pouco representativos se comparados aos répteis gigantes que dominavam tudo.
A evolução dos mamíferos ocorreu nesse período, mas muito lentamente, tanto que a maioria das espécies que existe hoje surgiu apenas depois da extinção dos dinossauros.
Mito 3: Os dinossauros sucumbiram porque os mamíferos comiam seus ovos
Os ninhos dos dinossauros sem dúvida eram vulneráveis, mas os principais predadores dos ovos eram dinossauros menores. Os mamíferos que viviam nessa época eram pequenos demais para comer ovos tão grandes.
Mito 4: O impacto de um asteróide dizimou sozinho todos os dinossauros
No que hoje é a Península de Yucatan, México, há uma cratera de 180 quilômetros de largura que provavelmente surgiu como resultado da queda do asteróide responsável pelo fim dos dinossauros. Entretanto, isso não aconteceu imediatamente após a colisão.
Acredita-se que, de início, apenas os animais próximos à zona de impacto morreram. Mas as conseqüências da queda do asteróide em nosso planeta foram devastadores: maremotos gigantescos, chuvas extremamente ácidas (talvez com acidez tão forte quanto a do ácido sulfúrico encontrado em baterias de carro - com pH próximo a 1,5) e nuvens de poeira que escureceram e esfriaram o globo durante meses ou mesmo décadas.
Outra teoria sugere que o número de dinossauros já vinha decrescendo antes do impacto devido à diminuição do nível do mar e das constantes erupções vulcânicas. Ou seja, a combinação desses efeitos à devastadora queda do asteróide provavelmente eliminou os dinossauros.
Mito 5: Os dinossauros foram extintos por não terem sido bem-sucedidos em termos evolutivos
Eles sobreviveram por mais de 150 milhões de anos em nosso planeta, portanto não podem ser considerados mal-sucedidos. Os hominídeos, nossos ancestrais, viveram por apenas 6 milhões de anos, enquanto nossa espécie - o Homo sapiens - surgiu há apenas 200.000 anos. Os dinossauros dominaram o reino animal em sua época, mas foram derrotados pelos efeitos devastadores do asteróide.
Mito 6: Todos os dinossauros morreram há 65 milhões de anos
As aves surgiram cerca de 150 milhões de anos atrás. A maioria dos especialistas acredita que elas evoluíram de pequenos dinossauros predadores que, apesar de terem perdido um grande número de indivíduos após o impacto do asteróide, sobreviveram e se multiplicaram após o planeta tornar-se novamente propício a isso. Como nos métodos atuais de classificação dos animais esses precursores das aves são considerados dinossauros, é errado então dizer que todos eles foram extintos de uma só vez.
Mito 7: Os dinossauros eram animais lentos
Até pouco tempo atrás, paleontólogos acreditavam que os dinossauros eram lentos demais em comparação às aves e mamíferos e que por isso perderam a "corrida evolutiva". Porém, estudos recentes não encontraram qualquer evidência disso.
A maioria deles era provavelmente tão móvel quanto grande. Assim como os leões, os dinossauros carnívoros eram predadores ativos que ficavam parados e descansando após se alimentar.
Estudos realizados no ano 2000 em um fóssil de hadrossauro excepcionalmente bem preservado sugeriram que os dinossauros possuíam corações com 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos), portanto mais poderosos que os da maior parte dos répteis atuais, que possuem 3 cavidades (2 átrios e 1 ventrículo). Com essa descoberta, pode-se comparar o metabolismo dos dinossauros com o dos crocodilianos (únicos répteis atuais que possuem corações com 4 cavidades) e o das aves.
Mito 8: Todos os grandes répteis terrestres pré-históricos eram dinossauros
Os répteis terrestres atingiam 5 metros de comprimento antes do surgimento dos primeiros dinossauros, há 230 milhões de anos. Alguns deles, como os dimetrodontes, que habitaram a América do Norte durante o período Permiano (290 a 240 milhões de anos atrás), eram semelhantes a dinossauros, mas não dinossauros de verdade.
Mito 9: Répteis marinhos, como os plesiossauros e os icitiossauros, eram dinossauros
Vários répteis marinhos evoluíram durante a época dos dinossauros, mas todos os verdadeiros dinossauros eram animais terrestres.
Mito 10: Répteis voadores eram dinossauros
Os pterossauros, bastante conhecidos como "os dinossauros voadores", surgiram logo após os primeiros dinossauros e sucumbiram juntamente com eles. A maioria alcançava o tamanho de um pequeno avião.
No entanto, mesmo sendo parentes próximos, não eram verdadeiros dinossauros.
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